Paralisações do tráfego em estradas são feitas por contrários ao resultado eleitoral
Mesmo com a determinação judicial para liberar rodovias bloqueadas por manifestantes contrários ao resultado das urnas na eleição para presidente, trechos de rodovias no Centro-Oeste de Minas seguem interditados nesta terça-feira (1º). Os atos ocorrem nas rodovias de todo o país em protesto ao resultado do segundo turno das eleições.
A MG-050 em Divinópolis segue com bloqueio, segundo atualização da Nascentes das Gerais. De acordo com a Polícia Militar Rodoviária, o bloqueio está no km 131 na altura do posto Marçal, sentido Divinópolis a Formiga. Apenas ambulâncias e veículos com alimentos perecíveis estão sendo liberados.
Os trechos da BR-262 em Bom Despacho e Nova Serrana foram liberados por volta das 6h40 desta terça-feira, segundo a Polícia Rodoviária Federal.
Em nota, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) se posicionou na segunda-feira (31) de forma contrária aos protestos e disse que respeita o direito de manifestação de todo cidadão, mas que defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas. (Veja o comunicado na íntegra mais abaixo)
De acordo com a divulgação da Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar Rodoviária e das concessionárias Nascentes e Triunfo Concebra, os pontos de interdição na região pela manhã eram:
BR-262, km 480 (Bom Despacho): trecho liberado BR-262, km 530 (Nova Serrana): trecho liberado
MG-050, km 264 (Piumhi): bloqueio em ambos os sentidos, com passagem de veículos de passeio
MG-050, km 132 (Divinópolis): bloqueio parcial, ambulâncias e veículos com alimentos perecíveis estão sendo liberados
MG-050, km 203 (Itaúna): bloqueio parcial, ambulâncias e veículos com alimentos perecíveis estão sendo liberados
Íntegra da nota da CNT
"A Confederação Nacional do Transporte, entidade de representação das empresas de transporte no Brasil, acompanha as paralisações em algumas rodovias do País e se posiciona contrariamente a esse tipo de intervenção.
A entidade respeita o direito de manifestação de todo cidadão, entretanto, defende que ele seja exercido sem prejudicar o direito de ir e vir das pessoas.
Além de transtornos econômicos, paralisações geram dificuldades para locomoção de pessoas, inclusive enfermas, além de dificultar o acesso do transporte de produtos de primeira necessidade da população, como alimentos, medicamentos e combustíveis.
Nesse sentido, a CNT tem convicção de que as autoridades garantirão a circulação de pessoas e de bens por todo o País com segurança, entendendo que qualquer tipo de bloqueio não contribui para as atividades do setor transportador e, consequentemente, para o desenvolvimento do Brasil".
Com informações do "G1"
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