Recebido no Kremlin por Vladimir Putin na quarta-feira (16), o presidente Bolsonaro (sem partido) afirmou ser solidário à Rússia sem explicar os motivos.
No encontro, que durou quase duas horas, os governantes se sentaram lado a lado, sem o mesão que distanciava Putin de outros líderes do Ocidente.
Bolsonaro aceitou fazer o teste de covid-19, exigido pelas autoridades russas, o que não ocorreu com Emmanuel Macron, da França; e o primeiro-ministro alemão Olaf Scholz.
Putin e Bolsonaro se comprometeram a fortalecer a cooperação e as relações bilaterais entre Rússia e Brasil.
"Estou muito honrado pelo seu convite. Somos solidários à Rússia. Muito a colaborar em várias áreas. Defesa, petróleo e gás, agricultura. Até mesmo essa passagem por aqui. Então, o retrato para o mundo que nós podemos crescer muito com as nossas relações bilaterais. Tenho certeza de que esse encontro será muito produtivo para os nossos povos".
Ao final do encontro, os presidentes fizeram um pronunciamento à imprensa, sem perguntas.
Bolsonaro agradeceu ao líder russo pela parceria na área de fertilizantes e pelo resgate do comércio bilateral entre os países aos níveis de antes da pandemia de covid-19.
Declarou que ele e Putin compartilham de valores comuns, como crença em Deus e defesa da família.
O chefe do Planalto disse ser solidário a todos os países que se empenham pela paz, sem citar o conflito da Rússia com a Ucrânia.
Vladimir Putin concordou com o brasileiro sobre o uso da via diplomática para solucionar conflitos e também afirmou que os países têm posições próximas ou coincidentes na temática internacional.
Com informações da agência "Rádio2"
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