A Polícia Civil de Minas Gerais concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (1º) para tirar dúvidas sobre a identificação dos 26 mortos em confronto com forças policiais em Varginha, no Sul de Minas. Eles são suspeitos de integrar a quadrilha do 'novo cangaço', especializada em assaltos a agências bancárias
O protocolo de identificação é parecido com o utilizado no rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, região metropolitana de Belo Horizonte, que deixou 270 mortos.
Durante a manhã, parentes dos homens mortos estiveram na sede do IML em BH em busca de informações sobre a liberação dos corpos, que devem seguir para várias regiões do país, como Rondônia, Goiás e São Paulo.
De acordo com a médica-legista Tatiana Telles, foram coletados os DNAs que serão inseridos em um banco nacional de perfis genéticos. Todos os vestígios de locais de crimes que são coletados no Brasil, os estados credenciados nesse banco nacional fazem a inserção dos dados na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos.
Ainda segundo a Polícia Civil, a meta é conseguir fazer os ‘matches’ (coincidências) com locais de crime no Brasil. Então, se os bandidos mortos praticaram algum crime em outro estado e que ficou algum perfil genético nesse local, foi coletado e inserido no banco nacional, isso vai ter uma coincidência. Então, os investigadores podem amplificar esses locais de crime.
Ainda não há prazo para conclusão das perícias dos corpos submetidos a complexo processo de análise. Entre os métodos de identificação, destacam-se as impressões digitais, exame de odontologia forense, coleta de exame de DNA e dados antropológicos (cicatrizes e tatuagens, entre outros).
No começo da noite, a informação nova era de que três dos 26 mortos já foram identificados.
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