A Polícia Civil cumpriu mandados na cidade de Oliveira nesta sexta-feira (24), durante uma operação que te, o objetivo de ajudar na investigação que apura crime de estelionato e lavagem de capitais. Um homem de 48 anos foi preso e contas bancárias de três pessoas físicas e três pessoas jurídicas distintas foram bloqueadas.
Conforme as primeiras informações divulgadas, levantamentos iniciais demonstraram que o suspeito investigado teria praticado o mesmo golpe em várias cidades do Centro-Oeste de Minas, podendo o prejuízo no último ano ultrapassar R$ 2 milhões.
As descobertas apontam que o suspeito comercializava aparelhos telefônicos por valor um pouco abaixo do valor de mercado no atacado de modo a atrair a confiança das vítimas e, posteriormente, quando as vendas envolviam valores maiores ele então deixava de entregar os aparelhos, mesmo já tendo recebido os seus pagamentos.
Ainda segundo a Polícia Civil, em setembro do último ano, o investigado teria ido até a cidade de Carmo do Cajuru para realizar novas vendas para a vítima, que efetuou os pagamentos parcelados, mas não recebeu as mercadorias.
As investigações ainda demonstraram que o investigado, com o objetivo de evitar execuções financeiras, atrapalhar eventuais investigações e ocultar patrimônio, utilizava contas bancárias e empresas fantasmas em nome de dois irmãos.
De acordo com o delegado responsável pelo inquérito policial, Weslley Castro, foram cumpridos um mandado de prisão e três de busca e apreensão em endereços vinculados aos investigados. Contas bancárias de três pessoas físicas e três pessoas jurídicas distintas foram bloqueadas. Também foi lançado impedimento em um veículo, bem como apreendidas dezenas de documentos, oito máquinas de cartão e cinco celulares.
O suspeito, que já possui passagens policiais por estelionato, foi preso preventivamente e encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. As investigações, conduzidas pelas equipes da Delegacia de Polícia Civil em Carmo do Cajuru com apoio da Delegacia Regional de Divinópolis continuam.
Com informações do "G1"