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  • Foto do escritorRicardo Welbert

Situação da barragem do Carioca ‘não é de terror’, dizem autoridades


Situação atual da barragem do Carioca (Foto: CBM/Divulgação)

A situação da barragem da Usina do Carioca, entre Pará de Minas e Conceição do Pará, é menos grave nesta quarta (12) do que na terça-feira (11). De acordo com informações da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, o volume de água no rio Pará, onde deságua o São João que forma a barragem do Carioca, segue baixando - mas, continua acima do nível ideal. Portanto, a situação ainda é de alerta.



Apesar de ainda existir risco e ainda considerarem a situação de alerta vermelho, os órgãos de segurança garantem que a situação está controlada e não é de "terror". De acordo com a Prefeitura, cerca de 2.600 pessoas foram impactadas, 200 estão ilhadas e 19 seguem desabrigadas.


"A situação é de alerta. Não é de terror. Vemos que muitas pessoas estão divulgando áudios e vídeos. Tudo o que está acontecendo está sendo programado e acompanhado pelo posto de comando. O risco existe, não vai deixar de existir, mas a situação está controlada", afirmou o sargento Emerson Gonçalves Ribeiro do Corpo de Bombeiros.

O militar explicou que houve uma mudança de alerta por parte da Santanense, empresa responsável pela barragem, por terem recebido uma informação de que a barragem do Carioca receberia um volume intenso de água por causa da abertura das comportas da represa de Benfica, em Itaúna, que fica à montante.


"Eles decidiram elevar o alerta para que as ações que fossem tomadas fossem de retirar as pessoas da mancha de inundação que estavam previstas no plano de atendimento emergencial. Já estávamos trabalhando no nível vermelho desde o início. Efetivamente, não mudou nada", explicou.

O militar ressaltou ainda que o alerta vermelho não significa que a barragem esteja se rompendo. "Ela se mantém da mesma forma que estava na terça às 14h", esclareceu.


A barragem do Carioca, entre Pará de Minas e Conceição do Pará, teve constatados o transbordamento da represa, uma erosão na lateral e uma fratura no duto principal.


Barragem do Benfica, em Itaúna, em foto de arquivo (Foto: TV Integração/Reprodução)

Com informações do "G1"


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