Defesa Civil reforça monitoramento de represa que em 2022 teve alerta de 'risco máximo'
O aumento no volume de chuvas volta a acender um alerta sobre a capacidade da barragem da Usina do Carioca, em Pará de Minas. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, o monitoramento do nível de água da represa foi reforçado nesta quinta-feira (5).
O órgão não detalha o volume atingido pelo nível da água na represa, mas afirma que ainda não ultrapassou a calha - uma medição feita pelos profissionais para analisar os riscos. Embora haja um monitoramento mais ativo por causa da atual temporada de chuvas, a Defesa Civil descarta, ao menos por enquanto, risco iminente de rompimento e afirma que se trata apenas de uma medida preventiva.
'Nível normal'
A situação de momento é tranquila, garante a Defesa Civil. Uma vistoria visual feita nesta quinta apontou que a barragem do Carioca tem o nível normal e não está com sujeira acumulada. O monitorando está sendo feito de forma preventiva. "Não há risco, não há alarme. A situação é estável", reforça o órgão.
Cheias do ano passado
Desde dezembro de 2022 o nível da água do rio São João é acompanhado constantemente. Em janeiro do mesmo ano os moradores da comunidade rural viveram momentos de tensão ao ser emitido “alerta máximo”.
Centenas de famílias foram retiradas dos imóveis e levadas a abrigos e casas de familiares e amigos. O alerta foi ampliado a quem vive em municípios vizinhos, como Onça do Pitangui, São João de Cima, Casquilho de Baixo, Casquilho de Cima e Conceição do Pará.
Comunidades unidas
Em dezembro do ano passado foi instalado o Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil no distrito de Carioca. Profissionais acompanham a situação e orientam moradores sobre inundações, enchentes, deslizamentos de massas e quedas de barrancos, por exemplo. Cerca de 830 pessoas vivem no local.
Com informações do "Estado de Minas"