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  • Foto do escritorRicardo Welbert

Restos humanos são achados em área de buscas por Bruno Pereira e Dom Philips, diz PF

'Remanescentes humanos' encontrados enterrados em local indicado por suspeito preso serão periciados


Dom Phillips e Bruno Pereira (Fotos: João Laet/AFP/Getty Images (à esq.) e Daniel Marenco/Agência O Globo (à dir.))

O superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Fontes, confirmou na noite desta quarta-feira (15) que Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como "Pelado", confessou ter assassinado o indigenista Bruno e o jornalista inglês Dom Phillips.



Os "remanescentes humanos" encontrados enterrados no local indicado por Amarildo serão encaminhados para perícia em Brasília. Confirmadas as identificações, serão entregues às respectivas famílias das vítimas.


Outra prisão


Além de Amarildo, também está preso um irmão dele, Oseney da Costa de Oliveira, conhecido como "Dos Santos", mas, segundo a PF, ele não confessou envolvimento no caso. A participação no crime de uma terceira pessoa, citada por Amarildo, está sendo investigada e novas prisões não estão descartadas.


Investigações


De acordo com o superintendente da PF, as investigações seguem em sigilo e não é possível dizer a motivação do crime. Ele afirmou ainda que Amarildo relatou no depoimento que matou os dois com disparos de arma de fogo, mas que apenas a perícia poderá dar certeza sobre a causa da morte.


Reconstituição


Ainda segundo a PF, Amarildo fez a confissão na noite de terça, quando narrou em detalhes o crime. Durante o dia desta quarta ele foi levado ao local onde enterrou os corpos. Ele também indicou onde afundou a embarcação que era usada por Bruno e Dom, mas a polícia só deve ir ao local nesta quinta-feira (16) para retirar a embarcação.



O restos mortais foram achados a cerca de 3,1 km de distância de onde itens pessoais do indigenista e do jornalista, como cartão de saúde e notebook, haviam sido encontrados dias atrás.


"Não teríamos condições de chegar ao local de maneira rápida sem a confissão", afirmou o superintendente.

De acordo com o delegado da Polícia Civil, Guilherme Torres, as equipes percorreram o rio por cerca de 1h40 e depois caminharam por mais 25 minutos em uma área de mata de difícil acesso até onde os corpos tinham sido enterrados.


No local foi feita uma reconstituição do crime, com autorização da Justiça.


Com informações do "G1"

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